Vidas negras importam!

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Vidas negras importam! Essa foi a frase que mais repercutiu nos últimos dias, como resultado do assassinato covarde de um negro americano. Aqui no nosso país, também convivemos com essa triste realidade. Negros, jovens e de periferia, são os que mais sofrem com a atual política de segurança. Em Recife, no ano de 2017, 88,2% dos assassinatos foram de jovens pretos ou pardos, com idade entre 15 e 29 anos.
Na minha família, o preconceito, vez por outra bate à nossa porta, lembro-me muito bem quando criança, de ver meu pai sendo “observado” por um segurança da loja Marisa no centro do Recife, enquanto esperava minha mãe. Toda vez que ele ia sair, minha mãe falava, “Ricardo, coloque uma blusa e leve o documento”, mesmo que fosse pra esquina comprar pão.
Ainda é um tempo difícil, porém vemos as pessoas nas ruas e nas redes sociais protestando, colocando opiniões, apresentando artistas, intelectuais, pesquisadores negros, “influencers” e grandes profissionais para que todos possam ter acesso ao conteúdo construídos por negros.
Porque mais importante que um protesto é a sociedade absorver conteúdo, entender o que se passa em sua volta e se indignar com a injustiça social.

Os desafios para a cidade do Recife

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Nossa cidade vive em constante mudança, temos as mulheres como maioria porém ainda vivemos uma grave distorção de ações para que elas sejam protagonistas das mudanças e do desenvolvimento de nossa cidade. As mulheres hoje representam mais de 53% da população recifense, em números isso representa 114 mil mulheres a mais, em sua maioria vivem com menos de um salário mínimo. Porém essa não é uma realidade pertencente apenas a capital pernambucana, nosso país é um dos mais desiguais do mundo, tanto economicamente quanto socialmente. Voltando para o Recife o desafio da desigualdade social não está apenas nos números, está em cada esquina, quando paramos para pensar que apenas 26% da população vive em apartamentos e são nesses locais onde o saneamento, o acesso a água e calçamento são prioridade, enquanto as periferias da cidade sofrem com a violência, a falta de infraestrutura, iluminação, equipamentos de lazer e saúde. 

Quando nos debruçamos sobre a nossa cidade, vemos que 61% das moradias são localizadas em Comunidades de Interesse Social e são nelas que 53% da população da cidade sobrevive. 

A questão da qualidade de vida no Recife sempre foi um desafio, porém há iniciativas importantes que devem ser destacadas pela sociedade de um modo geral, apresento aqui o equipamento “multisocial” chamado Compaz, nele a sociedade tem acesso aos mais diversos serviços de lazer, cultura e acolhimento à mulher vítima de violência, atualmente existem três equipamentos como este espalhados pela cidade em locais onde há maior vulnerabilidade social. 

Além dessa iniciativa temos outras que envolvem os padrões urbanísticos e controle urbano e ambiental, como o Plano Local de Habitação de Interesse Social, onde o objetivo é atender as necessidades e demandas habitacionais da cidade até o ano de 2027. O Plano de Mobilidade do Recife que está em andamento e nele terão definições de estratégias para para priorizar o transporte público e o não motorizado de maneira equilibrada em todo território. E por último, destaco o Projeto Parque Capibaribe que teve seu início e pretende compreender toda a margem do Rio Capibaribe como forma de integração da cidade com o rio, colocando o Recife como uma Cidade-Parque.

Além disso, não podemos esquecer que, a participação da população e a garantia e ampliação de direitos, poderemos ter uma cidade mais democrática que se faça pronta aos desafios, vindos a partir de uma ameaça antidemocrática concreta, com ares de fascismo e de retirada dos direitos dos trabalhadores, das mulheres e das minorias. 

Lutar por uma cidade democrática com a cara do nosso povo, é abarcar os desafios, reconhecer as dificuldades, ser propositivo e também garantir que nas próximas eleições, possamos colocar uma bancada de vereadores e prefeito em sintonia com o compromisso democrático, a participação social e a defesa dos direitos da população. 

A questão da mulher

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Após anos de luta em defesa dos direitos da mulher e com o fortalecimento e implantação de ambientes institucionais, para debater a questão da mulher, vemos um mar de derrotas e enfraquecimento desses instrumentos, através da eleição de Bolsonaro. Com a eleição do campo conservador em nosso país, além dos desmontes da políticas voltadas para as mulheres, temos perdas nas áreas de desenvolvimento econômico e social. Essas perdas afetam diretamente as mulheres, pois representamos mais da metade da população, somo na maioria jovens, negras e ocupamos as periferias. O desemprego causado pela escolha política em benefício dos mais ricos, atinge em cheio as nossas famílias.

Com a taxa de desemprego superando os 13%, o congelamento de investimentos nas áreas de saúde e educação, com a reforma da previdência que prejudica diretamente o trabalhador mais pobre. A aflição nos atinge, e vemos os nossos filhos com acesso precário ou mesmo sem acesso aos equipamentos do Estado.

Sem acesso a creche e com pouca oferta de emprego, somos jogadas ao trabalho informal, sem garantias ou direitos. Deixando os nossos filhos na confiança de amigos ou parentes. Na luta feminista, o acesso a creche é item fundamental para acesso ao mercado de trabalho formal digno.

A saúde da mulher ainda é um desafio para as mulheres. As marcações de consultas e exames específicos estão ficando, a cada dia, mais difíceis de marcar. O trabalho de prevenção nos postos de saúde é urgente para garantir o planejamento familiar e a prevenção de doenças.

O Combate à violência contra a mulher, é outra bandeira muito valorosa na luta feminista. Mas que infelizmente faz parte da nossa realidade. A informação, os centros de acolhimento e delegacias especializadas são iniciativas importantes, porém o combate a esse tipo de violência passa pela emancipação econômica da mulher, autoestima, informação e estudos sobre o tema. Enquanto a mulher ainda for objetificada pelo homem e ter apoio através da cultura machista opressora, a nossa luta em defesa e fortalecimento da mulher resiste!

Além do preconceito de gênero, muitas mulheres negras ainda sofrem o racismo de cor ou pela origem territorial. Combater o racismo que está entranhado na cultura machista, é enfrentar diariamente um combate desigual e muito injusto. Nada justifica os índices que falam da diferença entre salários, violência ou acesso a educação serem menores para as mulheres negras.

Precisamos falar que toda mulher tem direito e a liberdade de ser, trabalhar e se divertir onde ela quiser e toda sociedade e o Estado tem que garantir suas escolhas!

Os sonhos da ansiedade

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Geralmente eles me paralisam, se deixar fico o dia fazendo planos,

sonhando com coisas que se encaixam perfeitamente na minha cabeça, mas

quando vou para a realidade…. ah maldita realidade… Desde pequena

tenho essas “viagens”, que geralmente não dão em nada… que tem ligação

direta com a ansiedade.

Logo seguida a frustaração da realidade, vem o alívio de saber que o delírio

foi apenas ansiedade, é como tomar um bom copo de cerveja gelado no

calor ou depois de sair da academia, vem a sensação de que foi só

ansiedade e pronto. A vida segue. Posso relaxar e voltar pra realidade.

Tô vendendo sapatos

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Foi-se o tempo que me acomodava com algumas dificuldades. Com a ideia que veio a partir de uma necessidade, recebi um caminhão de informações e possibilidades. Empreendedora eu? Mas eu só quero uma renda a mais… Só isso… Mas é gente… não dá pra gente querer ser uma coisa sem ser outra… Vender sapatos me tornaria uma empreendedora. Confesso que sempre tive atração pelo tema… desde a faculdade a professora acreditou em mim, me colocou pra viajar e fazer uma monografia sobre o empreendedorismo no agreste. De lá pra cá muita coisa mudou, se passaram quase 10 anos, a maior revolução aconteceu dentro de mim: aprendi que a minha felicidade estava dentro de mim e não em outras pessoas, que eu já me bastava e isso é a coisa mais importante que tenho que preservar. Depois disso veio outra revolução: a de ser mãe! Gente do céu que coisa maravilhosa e difícil ao mesmo tempo! Daí veio as questões objetivas de trabalho, estudo, militância, amizades… Mudou tudo e com isso eu venho me tornando outra pessoa.

Nunca pensei que, ter a iniciativa de vender sapatos, fosse reverter em outras experiências de vivência econômica. Desde fazer um stories até finalizar uma venda, aprendi que é muito importante pensar em tudo. Dá vontade de desistir…dá! Mas as contas da casa acabam sendo uma motivação pra continuar, outra coisa também que anda mexendo muito comigo é trabalhar com algo diferente do que já venho fazendo e termina que uma coisa ajuda a outra, apesar de serem totalmente diferentes.

E antes que eu esqueça, porque eu já ia esquecendo, o nome da loja é zShoes! Utilizei algumas ferramentas pra me ajudar: o Google meu negócio, o Primer, e claro… muitos vídeos sobre empreendedorismo feminino e estratégias de vendas através das redes sociais. Tudo tá me ajudando, tô muito no começo e tenho a tranquilidade de dizer que o aprendizado já tá sendo mara!

Todos juntos, o povo no poder!

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Nunca antes na história desse país eu vi uma confusão tão grande entre os partidos e sociedade para chegar ao nome que representaria a volta do povo ao poder através das urnas.

Legítimo e coerente, todas as candidaturas são. Porém é urgente que todas essas representações do povo se junte para que um desastre maior não venha carimbado e com o aval das urnas, para desmontar o país e seu povo nos próximos 4 anos.

O Brasil precisa retomar a agenda desenvolvimentista, precisa voltar a gerar empregos,  a fortalecer o campo econômico e social, “as mulheres e o povo no poder” nunca foi uma frase tão certeira e isso só será possível de acontecer se os principais partidos da esquerda, junto com os movimentos sociais e lideranças populares, se unirem em torno de um projeto que defenda a nossa soberania e os direitos de todos.

Revogar a reforma trabalhista, escantear de vez a reforma da previdência, defender a Petrobrás e nossas estatais, que são estratégicas e muito importantes para garantir empregos e renda para o país, são temas que devem ser tratados com muito rigor para quem for defender o projeto da esquerda.

O governo Temer e seus aliados já mostraram sua estratégia, botam Meirelles como testa de ferro, quando na verdade seu principal candidato será Geraldo Alckimin, numa tentativa de tirar a imagem de Temer do então candidato, que representa o atraso e o desemprego.

Por isso que o PCdoB tomou a frente e fez uma convocação aos principais partidos da esquerda (o PT, PDT, PSB, PSOL), no último final de semana, quando reuniu sua direção nacional em SP, para que tenhamos tempo de unir a todos em volta de um único projeto eleitoral já no primeiro turno.

As mulheres e o povo no poder!

Eleição e organização partidária: A luta do povo nas urnas

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Com um ano repleto de enigmas, nos encontramos em uma eleição onde a organização popular e partidária, para enfrentar o projeto de venda do Brasil, é muito mais que necessário: é fundamental.

A democracia nunca mais tinha sido tão ameaçada. Lula preso, Marielle morta, os movimentos sociais desarticulados e o povo totalmente desacreditado, com a imensa campanha contra a política promovida pela grande mídia e pelo judiciário, traz pra gente uma foto muito confusa do que está por vir.

Organização popular, não é fácil, precisa de esclarecimento, consciência e só o trabalho na base, conversando olho no lho, é a melhor saída para enfrentar essa crise. Temos que falar uns para os outros, tudo que está acontecendo para que tenhamos uma noção clara e eficiente para podermos tomar os melhores rumos para o nosso país.

Não podemos deixar que esse governo obscuro crie líderes para as próximas eleições, precisamos organizar e planejar uma ação para o período eleitoral, além de denunciar todos os representantes carimbados com a marca do governo ilegítimo atual.

Será uma campanha diferente, regada a muita garra e luta de ideias. Oferecer para o povo os nossos ideais, é o que vai mover essa eleição para a verdadeira vitória do Brasil.

Um ano do chá

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No dia treze de março do ano de dois mil e dezesseis, estávamos eu, Hugo e Francisco (ainda na barriga) realizando o tradicional chá de fraldas, lembro bem que a barriga já estava enorme, eu mal conseguia ficar feliz com aquela barriga e peso todo.

Ainda trabalhava e tentava manter minha rotina que, desde então, nunca mais voltou a ser a mesma, de lá pra cá nunca mais dormi uma noite toda de sono, tomei banhos demorados ou fiquei em casa um domingo todo dormindo ou sem fazer nada.

Na política brasileira a gente também teve uma reviravolta. Dilma saiu  da presidência num ato de grande desrespeito a democracia e a vontade do voto popular. Dando lugar a uma agenda de retrocessos, o nosso país nunca perdeu tantos direitos em tão pouco tempo. Congelamento de investimentos, deformação do ensino médio, reformas estruturais que são visivelmente prejudiciais para o futuro do povo e que defasam a soberania do nosso país, tem sido o foco do presidente golpista Michel Temer.

Além disso, nos deparamos com frequentes discursos de cunho machista por conta do presidente e toda sua trupe, são declarações que ofendem e mostram o quanto a luta das mulheres por igualdade ainda está longe do fim.

Francisco está prestes a fazer 10 meses no domingo (19/03), o mundo que a gente tá vivendo e o que ele está a se transformar, apontam horizontes de grandes desafios. Para mim o principal, é a união pela esquerda junto com os setores mais progressistas para barrar a desembestada rota pelos cortes nos direitos dos trabalhadores e abertura para as mudanças que o capitalismo se fortaleça ainda mais.

Reflexão, equilíbrio e mobilização são três atitudes importantíssimas para que o povo não perca os direitos já adquiridos e avance ainda mais na busca por uma sociedade mais justa e igualitária. O mundo já não nos cabe com menos direitos. As mulheres exigem mais oportunidades, os trabalhadores mais qualidade de vida e os jovens querem um futuro em que possam fazer as escolhas certas.

Francisco nem é gente e já tá vivenciando um dos momentos mais marcantes da história recente,vai fazer um ano em maio, porém já tô vendo o quanto de coisa já aconteceu na vida dele, na vida política do país e no que estar por vir.

 

#ForaTemer

 

 

 

 

 

 

 

 

Para PMDB “excluídos” não precisam ter acesso ao Ensino Superior

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Nem eu estou acreditando que li e estou escrevendo sobre isso. Mas é a realidade, a carta golpista do PMDB, intitulada “A travessia social – uma ponte para o futuro”, caso assuma o governo federal, deixa claro que o acesso ao Ensino Superior não é importante – para os excluídos.

E vamos a reflexão: Quem serão esses “excluídos” que a tal carta golpista fala tanto?

A resposta é óbvia: é a juventude negra, pobre e de periferia. Sim amigos cibernéticos, o futuro da nossa juventude está sendo efetivamente ameaçada de forma clara e objetiva.

E não para por aí, o ridículo portfólio de intenções para o país, ainda coloca que vai reduzir os programas sociais com a desculpa de querer atingir apenas os “miseráveis” pois, quem estiver fora dessa faixa, está muito bem colocado na situação de empregabilidade e social.

Não entendo também, como um partido grande e histórico, não é capaz de analisar a situação atual do nosso país sem, em nenhum momento, colocar a crise internacional como um fator decisivo para a situação econômica que vivemos por aqui.

Pra mim se trata claramente, de um documento de quinta categoria altamente oportunista que coloca o país e seu povo à venda. O problema é que será esse documento que servirá como norte para a aplicação (ou não) de políticas públicas, financeiras e estruturais. Essa última, é bom dizer, que eles fazem questão de colocar na mão do setor privado “o máximo que puder”.

Enfim, são tempos difíceis que iremos enfrentar e a juventude, depois de tantas conquistas sociais importantes como os programas de acesso ao ensino superior, vê tudo isso sendo ameaçado.

Programas como o ProUni, Reuni, Reservas de Vagas, incentivo a pesquisa e extensão, ampliação e criação das universidades e institutos federais simplesmente são ignorados na pauta da carta golpista.

Defender a democracia nunca foi tão importante para garantir as Políticas Públicas e Direitos da Juventude do nosso país! Vamos à LUTA!

Defender a democracia é defender o Brasil!

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Nenhum brasileiro deveria estar feliz ou satisfeito com um pedido de impítiman de presidente. Digo isso pq, acima de tudo, temos uma das democracias (mesmo sendo uma democracia de um modelo de Estado burguês) mais avançadas do mundo. Mesmo o pedido vindo de um chantagista barato, que em nome da fé de milhões de pessoas, pratica o enriquecimento próprio e comete crime ao não declarar contas fora do país e mente ao declarar que não possui os bens que tem, aceitar o pedido é um gesto de irresponsabilidade com a democracia, conquistada a preço alto, preço que até hoje famílias pagam por não encontrar os corpos que “sumiram” durante o período da ditadura, por exemplo.
Defender a democracia é uma questão muito maior do que defender Dilma ou Cunha, é defender o Brasil e a escolha do povo brasileiro.
O processo nem bem começou e já se coloca como inconsistente, é uma tentativa de Cunha de tirar o foco dele e causar uma instabilidade política para as pessoas patrocinada pela Globo e Cia limitada. E essa é a minha maior preocupação, pq daqui pra frente vai ser esse danado desse impítiman sendo transmitido com destaque 24h por dia em todos os meios de comunicação de grande alcance. O nosso desafio é fazer com que o trabalho de “formiguinha” através das comunicações alternativas, como rádios comunitárias, canais do youTuBe, Vimeo, blogs, redes sociais e na rua pra virar esse jogo. Que cada um aqui procure esclarecer um amigo, um membro da família com informações de confiança, vamos nos organizar, fazer pequenos e grandes atos, encontros, reuniões.
O momento é de união do povo brasileiro contra a mídia e a favor da democracia!
‪#‎DemocraciaSIM‬
‪#‎GolpeNão‬